domingo, 6 de dezembro de 2009

O fim.

Das Ende.
Prenehanje.
El final.
La fin.
The end.
The endir.
Alla fine.
Pabaigos.
Slutet.

Sim, eis o fim de uma era. Muitas são as mudanças na vida deste humilde escritor, e diversas são as páginas que são viradas. Este Krippendorf representa uma fase da existência de H. 0.9, fase que certamente me trará sempre lembranças muito boas, seja em relação à criatividade que me acometera ao longo das criações de textos e mais textos; seja em relação às amizades criadas na blogosfera.

Mas não poderei permanecer calado. Não está em minha essência o silêncio. Por tal razão, em breve, quem desejar, poderá me visitar em meu novo lar, o Hzeronove, que marca um novo ponto dentro da criatividade (ou falta de) que permeia minhas idéias.

Pois bem, queridos. Tê-los acompanhando este Krippendorf foi uma imensa honra. Espero vê-los todos em meu, em breve, novo lar.

E que Krippendorf descanse em paz.

Chopin: "Marche Funebre"

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

E pelo seu planeta?


Roubei da "Moça do Violino"... Representando as coisas que fazemos pelo meio ambiente.

Vamos lá, então:
  • Eu não como carne;
  • não jogo lixo no chão;
  • desligo aparelhos elétricos na tomada
  • e faço o possível para usar a menor quantidade possível de luz (e olha que nem gótico mais eu sou... rsrsrs).
Quando possível, eu:
  • separo meu lixo para reciclagem (que não é muito regular por aqui), e
  • evito comprar produtos sem o ISO 14.000 (certificação internacional de responsabilidade ambiental). Coisas de turismólogo...
E você, pilantra? O que VOCÊ faz pelo meio ambiente? O que você faz em prol da sustentabilidade no planeta onde vive? Quem quiser, pode pegar à vontade.

Acorda, Brasil!!!

Iced Earth: "Crown of the Fallen"

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Ich verlasse Heut' dein Herz


Eu hoje me afasto do seu coração

Me afasto de sua proximidade.
Do refúgio dos seus braços.
Do calor da sua pele.
Como crianças que outrora fomos
Jogadores - Noite após noite.
Fiéis ao espelho.
Então, nós dançamos até o dia.

Eu hoje me afasto do seu coração
Me afasto de sua proximidade.

Eu me afasto de suas lágrimas
Me afasto do que eu tive
Eu recomendo hoje seu coração
À vida, à liberdade e ao amor.
Então, estou tranqüilo
Porque te amo.
Silenciosamente me afasto de você
O último beijo - perdido na mente.

O quanto de culpa você acha que deve permanecer?
Pelo que eu sinto, eu te agradeço.
Eu te agradeço por todo o amor.
Eu te agradeço na eternidade.

Eu hoje me afasto do seu coração
Me afasto do seu amor.
Eu me afasto do seu coração, sua vida, seu beijo,
Seu calor, sua proximidade, sua doçura.
Tilo Wolff

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E se foram quatro anos, três meses e dezessete dias. O livro se fecha com um laço indissolúvel, que preserva todas as imagens e poesias mais belas acumuladas ao longo de sua confecção.

Que a protagonista das minhas mais lindas histórias jamais saia da minha vida, desempenhe o papel que desempenhar. Jamais será coadjuvante, sempre a protagonista.

"... And we're changing our ways,
taking different roads"


Rome: "Beasts of Prey"

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Meme da Dayane

Bom,primeiro,uma espécie de meme que a Dayane me passou: Você copia trechos de três um post de três blogs que você gosta muito,e estes blogs farão o mesmo.

Para mim, isso é um problema, pois só adiciono blogs que gosto muito. Como algums já foram contemplados, e outros estão meio fora do ar, vamos lá à minha dura escolha:

Primeiramente, o blog da companheira Jaya, que é quase terapêutico. Uma escrita gostosa, para se desligar do mundo e mergulhar sem medo ou amarras. Reservar um tempo, relaxar e ler aproveitando cada lirismo.

Eu gosto do barulho bonito, poeta. Aquela maneira engraçada, que puxa a gente para um samba e o corpo dança no meio daquela roda. Saia rodada, pés descalços, flor nos cabelos. Tudo que rodopia enquanto a alma se arrepia. E todas aquelas mulheres cheias de histórias contando poesias na escada do Pelourinho. Brincos nas orelhas, colares mágicos, cheiro de jasmim. E cada um de nós que guardam pedidos naquelas fitinhas de Nosso Senhor do Bonfim acabam se perdendo quando a alegria escapa sapeca ao ver o coração ecoar sua música pelos pulsos.

Agora, além de citar o talento desta pessoa, comentarei também meu inconformismo com o escasso número de comentários em um blog tão bom. Se nome é Marcos Leonídio, (mas para mim, é Marcão mesmo), e seu estilo de escrita é tão amplo, sendo ao mesmo tempo conciso, que vagueia de leves poemas, referentes ao "dia-a-dia diário do cotidiano"; para duras crítucas políticas e sociais, sem cair no chatíssimo blá blá blá de pseudo-esquerdistas pseudo-revolucionários. Sem contar o bom gosto musical do cara. Merece.

Essa necessidade de estar inserido na sociedade contemporânea como consumidor, como potencial gerador de riqueza pra terceiros, como público-alvo de algum segmento, como receptor de demanda, como hospedeiro de novas tendências de mercado [...] está nos transformando em cobaias sub-humanas de uma sociedade mercantilista.

E por último, mas definitivamente NÃO menos importante, esse que recebe raras atualizações, mas que sempre me diverte, pois também passeia da leveza dos risos até assuntos de um pesado existencialismo. Mas o sarcasmo e o bom humor sempre estão presentes e isso sempre me faz pedir atualizações e atualizações do blog dela. Ellen, em um de seus momentos mais divertidos:

Não entendo o maldito francês, me sinto uma perfeita ignorante dentre tantos acentos, beiços e vogais.
Esta ficando tudo misturado. Estou falando uma espécie de potunholinglefrances que não entendo e nem faço compreender.

Bom, atualização feita, meme aceito e re-enviado.

Perdão pela ausência e grato pelas visitas e comentários!!!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

TRINDADE E COLA ANAL

religião
ligare: para ligar, para amarrar
religiare: ligar rápido, acelerar
monoteísmo: a crença em um Deus, o que significa que atualmente a crença no Deus da NOSSA PRÓPRIA tribo, em oposição ao deus do OUTRO.

Atualmente, a fé do "monoteísmo" se refere a um manipulador aperto de mão (cumplicidade) do governo com os seus clérigos. Esta é uma forma de paganismo malevolente, no qual a apenas O Deus é o Deus da tribo, e todos os outros deuses são os deuses dos INFIÉIS.


Monoteísmo é usado pelos governantes ateus (praticamente todos os governantes são ateus, uma vez que praticamente todos acreditam que eles próprios são deuses, ou não acreditam em Deus), a fim de obter um poder sobre as pessoas que acreditam em um deus particular. Desta maneira, seguir a seu governante é facilmente mal-interpretado como a obediência a seu deus. Um bom exemplo pode ser encontrado na Turquia que se promove para a União Européia como um Estado secular, mas que é solidamente muçulmano, e pune todos os crentes como "inimigos da identidade turca". Qualquer armênio, qualquer grego, qualquer assírio, qualquer turco que publique material considerado "um insulto à identidade turca", pode lhe dizer isto em sua cela na prisão. Onde estão os templos de culto da Ortodoxia Oriental? Lembro-me de uma imagem de Duane Reade na caixa de um quebra cabeças, intitulada "The Saint Hagia Sofia Mesquita," uma fascinante propaganda, sem dúvida engolida inteira por muitos de americanos, como se não houvesse um adesivo de aviso que não dissesse, "Por favor, não coma as peças do quebra-cabeças. "

Punição de um infiel, um descrente, por exemplo, uma mulher ou homossexual, que, por definição, são "infiéis de nascença", é recompensada no céu com vinte virgens em algumas religiões. Uma recompensa muito nobre para punir negligenciadores da Fé.

Boa cidadania, ou mesmo o martírio, no entanto, em livros mais antigos da aprendizagem, livros muito mais velhos do que as do judaísmo, o cristianismo ou o islamismo, por exemplo, são considerados simples atos de justiça, e em casos extremos, o heroísmo. E esta ação é recompensada somente pelo conhecimento do protagonista de que sua alma não tenha sido dividida em seu corpo pelas tentações da hipocrisia, covardia ou ganância.

Nas grandes religiões pagãs que antecederam o Monoteísmo, mesmo que estes últimos existissem originalmente, o herói fez o que era comandado por seu espírito, a fim de morrer uma morte honrosa. Ele não acreditava em vida após a morte. Ele não esperava nenhuma recompensa por suas ações que não fosse a paz de espírito. Assim, o que são referidos como mártires por religiões que persuadem seus irmãos para fazer as coisas com falsas promessas de bem-aventurança celestial, não são mais do que os instrumentos não esclarecidos de supostos monoteístas, que muitas vezes são tiranos e ditadores.

Em um nível um pedestre pode citar as manipulações de Jim Jones, em uma escala maior, George Bush e suas torturas-interrogatórios dos infiéis de interesse, Shimon Peres, um dos grandes negadores do genocídios de quaisquer outros grupos étnicos que não fossem o seu próprio; Ariel Sharon, o assassino em massa de palestinos e muçulmanos libaneses, entre outros; ou Osama Bin Laden, um dos artistas de maior desempenho da mesma idade, que, na suite presidencial do Hyatt Regency, em pleno deserto - com sacos de areia - que foram, sem dúvida, transportado em meio a porões do hotel a um grande custo - enalteceu inspiradores atos de incalculável heroísmo. Indizível e invisível, exceto por câmera de vídeo.

(NYU Film School tem inspirado muito artista, apesar de nossa grande cidade não tem sido generosa com a irmã pobre de OBL, cuja carreira rock 'n roll foi praticamente devastada pelo irmão, bem como seu rosto, por algum saudita odiador de heréticos, em nome da cirurgia plástica.)

Isso tudo nos leva a cola-anal, húmus-Americano, que se afirma ter sido criado no Irã. O "Hum" foi usado apenas este mês pelas milícias iraquianas para colar o ânus de "bichas infiéis" antes de forçá-los a beber laxantes: o resultado foi afogamento ou uma explosão do trato gastrointestinal. A alegria com que o as notícias via telefone foram então passadas ao redor deve ter feito realmente uma boa impressão em Alá.

Eu acho que Ele deveria estar assistindo.

Afinal, Ele deve ter assistido, se é isso que acontece com os infiéis. Trata-se de sua culpa ou a culpa daqueles que, tendo lido apenas um livro, o leram de forma incorreta, ou é o livro que foi escrito incorretamente? É possível imaginar as intenções de um homem que leu um livro? E somente um livro? Ele pode ser considerado um homem em circunstâncias tão ignóbeis?

É possível imaginar as intenções de um homem que tem somente leitura do Antigo e/ou Novo Testamento? E cuja religião, como o extremamente ortodoxo judaísmo, retoca mulheres de todas as fotografias e as relega a cidadãs de segunda classe por causa "do livro?"

Não realmente. Estes são os que os Varvaroi¹ e os antigos gregos se advertiram a respeito, com grande desdém e sem medo algum. Estes homens pode justificar qualquer ação que cometem, assim como as crianças.

Por que a humilhação sexual, usada para torturar e interrogar todos os infiéis, é uma prática que continua hoje tão popular como tem sido há séculos? Não só o assassinato, mas o estupro do inimigo é obrigatória. Essa prática é o plantio da semente na bunda ou na vagina da infiel? É o estupro do Deus do inimigo? Isto soa próximo.

Dê-me um homem que tenha lido 400 livros e lhe pergunta se ELE iria fechar com cola o ânus dos "infiéis"? Aquele homem ri pelo uso desta palavra e diz: "Você se refere àquele cara no final do bar que bebe Guinness? Ele está certo - apenas apostas em um time de futebol que são uma porcaria ".

Um homem que tenha lido um livro é a própria ferramenta de um deus selvagem. Ele não é sequer um animal, porque animais matam para comer, não para torturar. Um homem que lidera um governo deve ter sido educado em algum momento de sua vida, a fim de ter atingido esta posição. Mesmo que ele seja um idiota, ele deve ter lido mais livros do que muitos de seus súditos. Desta maneira o fato de que nenhum presidente ou monarca ou líder de qualquer país ter falado contra a tortura e execução dos homossexuais, uma tortura que foi tão impudicamente encoberta no Iraque, me faz ter certeza de uma coisa: o monoteísmo pode ser exposto totalmente desnudo como um paganismo malevolente.

UM DEUS para o crente,

e para o incrédulo,

INFERNO NA TERRA É MUITO BOM.

Graças a P.D, R.M, Z.G. e I.D


------------------------------------------------------------------------------------------------- ¹ Myrtia (ou Varvarie, ou Varvaroi) é uma aldeia cretense tradicional, a uma distância de cerca de 15 km ao sul de Heraklion.

(Resposta à tortura e assassinato de homossexuais no Iraque)
GALÁS, Diamanda
26 de abril de 2009, em Nova York.


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Diamanda Galás by Austin Young

Tomei emprestadas as palavras desta que admiro, cada vez mais, não somente como musicista, mas também como pensadora e mulher, sendo mulher sinônimo de força, atitude e coragem.

Diamanda Galás: "The Iron Lady"

sábado, 5 de setembro de 2009

Sobre montanhas & crianças mortas.

[Ludwig van Beethoven: "Sinfonia n° 5 em Dó Menor"]
Existe uma montanha. Ela é grande, imponente e, muitas vezes, ameaçadora. Porém, como o ego humano sempre sente a necessidade de se inflar através de feitos memoráveis, alcançar o topo desta montanha é algo extremamente desejado. Por todos; os que assumem e os que se escondem atrás da máscara da hipocrisia.
[Ludwig van Beethoven: "Sinfonia n° 6"]
Este desejo, se não for algo sobrenaturalmente explicável, deve advir de questões de ordem cultural. Sabe-se que, desde a mais tenra idade, muitas mães incitam seus filhos a alcançarem o topo da montanha, sem saber muito bem a razão, mas imitando o comportamento de suas respectivas ascendências. Todavia, as mais pudicas e precavidas os advertem das superstições que rondam a grande montanha: a criança que alcança o topo morre. Simples e direto. A criança que alcança o topo morre. Por esta razão, muitos esperam chegar à idade adulta para se aventurarem na escalada. E não obtêm sucesso. Outros, por sua vez, consideram preferível se utilizar da infância se preparando para chegar ao cume. Estes, em geral têm mais êxito. Porém, é dito popular que, para toda regra, há uma exceção - sendo assim, ei-la aqui.
[Diamanda Galás: "Baby's Insane"]
Há uma criança que passou sua vida sem sequer se interessar pela montanha. O grande e constante interesse de todos a incomodava. Talvez, esta tenha sido uma das grandes causas que a levou a tal repulsa. Mas, embora muito desprendida dos valores que norteavam o mundo (sempre aos pés da montanha), a criança tinha alguns defeitos, comuns a todo o povo da planície, mas que nela, configuravam quase uma deformação social. A criança era orgulhosa. Estranhamente orgulhosa, pois o pouco que possuia, na realidade, não lhe valia muito. Porém, este pouco, sendo quase nada, era tudo para ela. A criança se obrigou a ser tão orgulhosa... Se obrigou para sobreviver. E, contra um mundo que pisa em gargantas para chegar ao topo da montanha, ela se revestiu com as armas que tinha, mesmo sem entender muito bem por que, ó maldição, aquela já maldita montanha causava tanto furor. Sem entender muito bem por que, ó maldição, aquela já maldita montanha causava tanta dor. Suas armas foram a arrogância, a prepotência e o ódio. Sim, a criança tinha ódio (e sabia que aquilo era mau para ela).
[Les Joyaux de la Princesse: "Exode"]
A criança decidiu que a única forma de acabar com a dor causada pela maldita, mil vezes maldita montanha, era conquistando seu topo. Mas, muito consciente, recordou as advertências maternas acerca de "crianças que chegam ao topo da montanha". E preferiu sofrer a causar sofrimento, como bem foi ensinada por algum beato de sobrenome semelhante. Sentir toda dor da gota de vinagre que visita a ferida aberta por um anzol. Toda a dor multiplicada por mil. A criança preferiu, pois lhe foi incutida desde tempos imemoriais, uma absurda fé. Um sentimento de esperança inexplicável, que lhe dizia que a justiça haveria de prevalecer no último episódio da novela das 8. E , munida desta fé (que não lhe fazia otimista, apesar de tudo) a criança seguia. Amarga.
[Diamanda Galás: "Ain't No Grave Can Hold My Body Down"]
Um belo dia, vendo que a mãe já não mais se sentia na obrigação de lhe orientar, por considerá-la suficientemente madura, a criança decide, com todo o conhecimento adquirido em anos de humilhação, escalar a montanha. Seu indestrutível (mas já extremamente abalado) orgulho a levou a isso. Suas arrogância e prepotência a fariam humilhar todos aqueles que dela fizeram chalaça. A criança subia. Estava escrito (ou, como diriam os habitantes da planície, obcecados pela montanha; "Maktub"). De fato, a escalada não era fácil. Mas o fato de ver, sempre a seu lado, alguém também tentando alcançar o cume... (pausa: alguém definitivamente acha que a criança se enchia de alegria pela possibilidade de "fazer um novo amiguinho" quando via mais alguém a seu lado escalando? Se sim, sugiro que retorne ao início da narrativa e a leia com maior atenção) ... a fazia pensar em todos aqueles que haveriam de respeitá-la e se humilhar a seus pés, posto que aqueles todos que escalavam a seu lado nada mais eram que representantes do povo da planície. Eles precisariam viver para sofrer. Sofrer tudo o que a criança havia sofrido. Naquele momento, embora socialmente vistas como imorais, a vingança e o ódio eram os principais combustíveis daquela criança. Somente chegando ao topo, ela seria respeitada. Somente chegando ao topo, ela faria com que todos os vermes da planície experimentassem de seu maldito veneno!
[Diamanda Galás: "Ter Vogormia"]
A criança era incansável. Não se importava com dor (já havia se acostumado após tantos anos de convivência), privação, fome, sede ou outros incômodos. Tirava do ódio sua força. E enquanto fazia sua odiosa marcha em direção ao tão distante e aparentemente (para o povo da planície; não para ela) inatingível cume, muitos eram os que desistia ou morriam nas tentativas. Corpos caiam, distorcidos pelo frio ou pela inanição. Peles ressecadas pelo sol. Ossos já esfarelando, de cadáveres dos que há muito haviam, sem sucesso, tentado. Mas cada vez mais, a criança se aproximava do cume. Em uma proporção relativamente oposta, quanto mais alto ela chegava, menor era o número de pessoas a seu lado. Não que isso fizesse grande diferença, posto que a solidão nunca deixou de lhe ser companheira e secretária antiga de incontáveis mágoas.
[Sopor Aeternus: "An die Sterne"]
Já era possível visualizar o topo. Ao lado da criança, já não havia absolutamente ninguém. Com mais um ou dois dias de esforço sobre-humano, ela estaria no ponto mais alto, aquele onde poucos ousaram chegar. Naquele momento, ela ponderou que, na realidade, em seus poucos anos de vida, jamais ouvira falar sobre alguém que tivesse, de fato, chegado ao topo. Estranho, afinal, aquela montanha era quase folclórica, de tão famosa. Mas, após uma quantidade relevante de tempo (em condições extemas, as noções de tempo, espaço e realidade se nublam), ela estava no tão famoso cume. Quão imensa foi sua decepção. Nada havia por lá, a não ser algumas pedras, tão ordinárias quanto as da planície, e uma inscrição na rocha, que dizia o seguinte: "Havia uma criança ao pé desta montanha. Ela está aqui?". Ao ler isso, a criança começou a chorar.
[Diamanda Galás: "Anoixe"]
Quando a criança retornou à planície, pronta para contar a todos seu grande feito, se deu conta que ninguém a compreendia. Era como se ela estivesse tentando se comunicar através de um idioma desconhecido pelo povo. Ela era simplesmente ignorada. Seu grande feito, desprezado. Seu orgulho parecia de nada mais valer. Ela estava tão sozinha como nos últimos momentos de sua escalada. Ela via aqueles que poderiam estar a seu lado caindo. Poderia tê-los ajudado, mas já havia se preocupado demais com vidas alheias e precisava cuidar da sua. Agora, ela possuia toda a vida que quisesse, para permanecer solitária eternamente. Maldita montanha.
[Der Blaue Reiter: "Prologue: Into the End of the World"]
Mas ainda que estivesse solitária em sua língua individual, ela pensou que algo de bom ainda poderia ser aproveitado desta história: ela estava viva, o que comprovaria a mentira da superstição repetida ad infinitum por todos da planície. Todavia, quem a ouviria? Quem a reconheceria? Seu corpo era outro. Seu rosto, idem. E mais que isso, será que quem chegou ao topo foi a mesma criança que se encontrava ao pé da montanha? Seria aquela inscrição falaciosa?
[Rome: "Who Fell in Love with the Sea"]
Não. A criança morreu.

sigur rós: "Untitled 01 - Vaka"

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Memê da Nanah II.


Meme divertido da Nanah! Vamos lá:

Falar de 7 coisas que me fazem sorrir:

  1. Piadas nerds.
  2. A Ellen sorrindo.
  3. Os gatos da Ellen (todos os 15).
  4. Terminar uma composição e não encontrar nenhum erro, nem em ritmo, nem em harmonia e nem na seqüência melódica.
  5. Coisas e pessoas do passado (que não necessariamente ficaram nele).
  6. Meus poucos amigos anarquistas (Luana, Bruce, Castellano...).
  7. Encontrar uma banca de verdadeiros skinheads no centro de SP.
Dedicado a quem desejar... hehehe

Symarip: "Skinhead Girl"

9 de julho de 1932

Há exatos 77 anos, valorosos guerreiros Paulistas tombaram em nome da democracia perante a ditadura getulista.

Salve, nobre guerreiro constitucionalista. Salve, povo guerreiro. Salve povo Paulista!!!



1932 - MMDC.

DIA E NOITE
NORTE, SUL, LESTE & OESTE
DANDO O SANGUE
PELO BRASIL.

Tumulto 64: "1932"

terça-feira, 7 de julho de 2009

Obrigado

  • Ellen, meu Amor, por estar ao meu lado incondicionalmente, não importando se eu estava de mau humor, de muito mau humor ou pior, no meu estado normal.
  • Companheiros Jedi, sempre compreensivos em relação à minha constante ausência.
  • Pessoal da velha (Naná, Bah, Manda, Anderson, Daniel etc), que passam, passaram ou passarão por isso (com sucesso).
  • Dna. Gilda, a pessoa mais paciente deste mundo.
  • Jaya, minha ajuda, incentivo e apoio de longe, mas sempre perto.
  • Companheiros turismólogos, you know, who you are.
  • Platéia absurda. Cada um. Inclusive os que estavam somente de coração, como Sandra, Miriã & Amanda.
  • Ju (muitos abraçam & beijam; ela puxa suspensórios).
  • Lígia, minha salva-vidas de todas as horas.
  • Mi, além de amiga, meu Norte desnorteado enquanto turismólogo.
  • Prof° Thiago Allis, por incitar em mim a centelha que foi o interesse por uma área da qual não consigo, e talvez não queira, me desvencilhar.
  • Prof° Brenno Vitorino Costa, minha prova de fogo - se passei pelo seu crivo, poucas coisas agora serão capazes de me assustar.
  • Profª Bruna de Castro Mendes - minha orientadora, que abraçou meu insano artigo com um afinco que, por vezes, faltava até a mim mesmo; me fez usar Tico, Teco e até o Pateta para que esse artigo saísse de minha cabeça direto para o papel e, posteriormente, os arquivos do IFSP. Exemplo de profissional, exemplo de educadora.
  • Todos os que merecem, e que meu desnorteado cérebro não consegue computar.
Mais uma vez, obrigado.

Pink Floyd: "Shine on you Crazy Diamond"

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Cachos Vermelho-Sangue

Tudo que eu odeio se mesclando a tudo que eu amo. Isso é Dulce. Mas não qualquer Dulce. Esta é a Dulce que chegou como um belíssimo e inesperado entardecer, atacando minhas retinas doentes. Deve ter sido algum ataque dotado de grande violência, pois agora, só vejo o sangue espalhado. Vejo tudo em Vermelho-Sangue. Será que foi a violência?

Pois é, acabo de descobrir que não. Descubro que agora, só enxergo
Dulce - Vermelho-Sangue
.

Me espanta, sua passagem (efêmera, como tudo aquilo que a ela se refere) por diferentes universos, porém, com um encantamento repugnante único. Um amor odiável único. Ao sentí-la em meio às fantasias de aeromoça, nada poderia passar por minha mente a não ser o repúdio à vulgaridade. Mas não.
Ao vê-la envolta em simples folhas de papel rasgado, tentando em vão, se proteger do ataque torrencial, eu nada poderia fazer a não ser, assim como outros fotógrafos, tomá-la por estúpida. Mas não.
Ao me deparar com seu cigarro e seu desprendimento de regras e de sanidade, todo meu moralismo me leva a recriminá-la. Mas, mais uma vez, e outra vez, e repetidas vezes, não.

Por quê? Por que, porra! (eis aqui meu moralismo falso, que me abandona ao menor sinal de descontrole. Talvez, se eu tivesse algum desprendimento de regras e sanidade...)

Não consigo conter o furacão de palavras silenciosas que me inundam ao deparar-me, cada vez mais e cada vez mais com a Dulce - Vermelho-Sangue que decidiu se instalar definitivamente no fundo das minhas retinas! Nem quando a vejo entre palavras e silêncio; nem quando me deparo com outros que, assim como eu, conseguiram amar e odiar Dulce inúmeras vezes.

Ei, eu amei Dulce? Isso não é racionalmente possível. Dulce é tudo que eu desprezo. Todas as suas atitudes me enojam. Sua liberdade vulgar me causa asco.

Sua liberdade vulgar me causa asco. Todas as suas atitudes me enojam. A Dulce - Vermelho-Sangue é tudo que eu desprezo. Isso não é racionalmente possível. Mas eu amei Dulce.

(Vejamos.. talvez, eu tenha um certo desprendimento de regras e sanidade...)

Não qualquer Dulce. A Dulce - Vermelho-Sangue que não abandona minhas retinas, que agora, só vêem em vermelho. Vermelho-Sangue.



Dulce nasceu de si mesma uma flor de lótus;
inventou todas as ciências em meio à chuva torrencial do mundo de sofismas;
voltou às suas origens como a serpente que devora a própria cauda;
foi silenciada em meio a palavras como as que me insufla;
chegou ao paraíso da excomunhão e ao inferno da canonização
e insiste em me ferir a retina de Vermelho.

Inebrio-me de Dulce - Vermelho-Sangue e espero sua próxima atitude odiosamente apaixonante...


this Mortal coil: "(Nothing But) Blood"

quinta-feira, 14 de maio de 2009

"Alle Gegen Alle" - LSS

Alle Gegen Alle, ou em bom português, "Todos contra todos". Não é isso que o mundo no qual vivemos representa? Um devorando o outro? Os interesses pessoais sobrepujando o desejo de ajudar o próximo? O dinheiro obliterando todos os limites daquilo que se convencionou chamar de respeito & amizade? Talvez, seja isso mesmo, mas fortes são aqueles que, mais que suportar o rompimento de metacarpos e tendões, sabem viver em um mundo de bestas sem ter que, necessariamente, tornarem-se bestas. Fortes são as árvores que sabem se curvar para esperar o vento passar e, quando acalma a tempestade, voltam ao seu prumo; enquanto as prepotentes e frondosas que permanecem firmes são arrancadas. Forte é você, e isso eu sei desde que a vi pela primeira vez (tem que ser forte para usar uma camiseta do Sick Terror...).

Não pense que estou aqui para passar a mão em sua cabeça ou dizer coisas bonitas e românticas. Isso é fuga da realidade, coisa que ao longo do tempo que compartilho de sua amizade, percebi não lhe ser necessário. Fuga é para fracos. A realidade é, de fato, pesada. É a realidade "Alle Gegen Alle" que rodeia, mas existem no mínimo quatro dimensões dela a serem analisadas, e se crucificar em uma delas é derrotismo. É decepcionante. Indigno.

Há uma canção de um músico extremamente brilhante e irrascível, Charles Mingus, de nome "Pithecanthropus Erectus". O contrabaixo segue nesta obra um caminho que dita regras a toda a harmonia... e no entanto, ele parece não se importar muito com isso. Ouve-se o contrabaixo como se o mesmo desenvolvesse outra canção, independente dos outros instrumentos. É disso que a mensagem trata. Você veio ditando regras para si mesma, ou talvez, seu Other-self, durante toda a vida. Com tudo de bom e ruim que isso pode trazer. Como o contrabaixo de Mingus.

A humildade é o principal caminho para a honra, falando de lutador para lutadora. Aceitar o bem que alguém pode te trazer é a maior prova de humildade que alguém pode ter. Porém, esse bem é compartilhado e dividido, para se multiplicar nas vidas daqueles que o compartilham. Esse bem não é alugável, ou mesmo posse de alguém. Esse bem faz parte de você, para que agora, você faça com ele o papel que foi feito na sua vida.

Você mudou, amiga. Seus cabelos, sua voz, suas expressões, seus haikais, suas roupas, seus hematomas e até mesmo suas tatuagens. A dor é natural ("... e nem sempre algo negativo", como você me ensinou); os leões (sim, eu ainda ODEIO astrologia), quando ferem a pata, se resguardam em algum local recôndito da savana, e lá, lambem suas feridas até que elas estejam minimamente recuperadas. Não se sinta mal ou errada por sentir isso. Mas o inadmissível é se render ao derrotismo, procurando razões para alterar um passado que é fato. Isso é indigno. Essa não é a atitude de uma verdadeira Thai!

Aaaaahhh!!!
Acabei de sair da
minha primeira
aula de muay-
thai! Eeeeee!!! Eh
muito legal!
Adorei!

Remetente:
LSS
011XXXX9443

Recebida:
22:41:49
30/09/2008

Sim, é uma honra para mim também...
  • Cicatrize suas feridas, mas não tente abrí-las mais como forma de auto-punição;
  • Lembre-se das coisas boas e de tudo o que delas ficou em sua essência, mas não se lamente por quaisquer aspectos negativos, afinal, além da inegável experiência, eles não lhe agregam mais valor;
  • Grite, se tiver que gritar. Chore, se tiver que chorar. Toque, se tiver que se machucar. Ouça Sigur Rós se quiser se matar. Ouça Laibach, se quiser matar alguém. Mas lembre-se: o mundo não parou. As pessoas que gostam de você ainda gostam de você, e vão entender a realidade das coisas. E continuar gostando de você, pois você consegue iluminar a vida das pessoas, mesmo trajando preto da cabeça aos pés. Talvez, seja o lightsaber...
Você é especial, o era antes e não há razão para crer tê-lo deixado de ser. Valores se agregam, não se dividem. Você hoje é LSS plus, e amanhã, será uma versão melhorada.


Primeiro. Esforçar-se para formação do caráter.

Primeiro. Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão.

Primeiro. Criar o intuito de esforço.

Primeiro. Respeito acima de tudo.

Primeiro. Conter o espírito de agressão.

Quando você lê o Kun (mandamentos) provavelmente notará algo.
Cada linha começa com primeiro, porque? Por que não segundo, terceiro, quarto e quinto?
O mestre Funakoshi entendia que nenhum item do Kun fosse mais importante que o outro. Por isso, cada item foi numerado como sendo o primeiro.

Esse é o meu código de honra. Respeito acima de tudo é o que deixo para você. Se respeite. respeite sua dor, mas mais que isso, respeite a Força que você tem para compreender o quão verdadeira, especial e única você é.

Minha amiga, à 1h56min desta sexta feira, eu troco meu sono para escrever esta verdade que, como tenho respeito por mim mesmo, não poderia deixar confinada em mim, sufocando-me.

Eu acredito em você. Eu confio em você. Antes , agora e sempre.

Ponto.

The Sisters of Mercy: "Alice"

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Chuva, melancolia & Portishead...

Sou velho. Velho, significando "idoso".
Costumo dizer que nasci com uns 15 anos de bônus. Isso um dia me foi interessante. Hoje, pareço sentir o peso desses 10 ou 15 anos. Sou mal humorado, e isso me incomoda. Sou intolerante, quase ditatorial. Isso me leva a crer que, em outras palavras, tenho sérios problemas para o convívio em sociedade.
[We Carry On]
É estranho e ao mesmo tempo complicado. Tudo me incomoda. Me sinto de fato como aqueles tios dos quais nossos pais advertem: "Filho, conversa com ele depois que agora ele está de mau humor." - E esse depois nunca chega...

Mas, alguma explicação deve existir. Me sinto mal, e pareço buscar coisas que me deixem pior. "Third", último álbum do Portishead, é um exemplo disso. Deleito-me com cada gota de tristeza derramada pela voz de Beth Gibbons. Como se isso, de alguma forma, me reconfortasse. Talvez, me sentir vulnerável diminua em mim a sensação verdadeiramente horrível de que sou um déspota em tudo o que empreendo. Ou ainda, talvez, seja mais uma vez a boa e velha proteção a là Diana Krall: Não se alegrar para não se decepcionar. Se regredi a tal estágio, essa, para mim, é uma verdadeira decepção.
[Deep Water]
Envolvido em uma tristeza só minha, até beber água é um esforço imenso.

Meu pai me deu feliz Páscoa...

Ouçam "Third" do Portishead, álbum que embala esse post. É brilhante e lindo.

this Mortal coil: "My Father"

quinta-feira, 5 de março de 2009

Há muito tempo atrás... em uma galáxia muito distante....

Alegrias. Tristezas. Frustrações. Risadas. Sexo (é, tinha a Mariele). Música. Arte. Política.

Sim mas isso tudo pode ser encontrado em qualquer lugar.

Amizade.

Agora, começamos a falar a sério.

Exatamente um ano atrás, eu estava indo dormir [02h19min] pensando em como havia sido incrível vestir o traje de Darth Vader. Mal sabia eu o quanto aquilo mudaria os rumos da minha vida...

Exposição Star Wars Brasil

Mais do que um simples ambiente de trabalho. Um local que, por piores condições nas quais estivéssemos, sempre abrigou uma alegria inexplicável. Talvez, por ter pessoas que carregassem isso consigo. Pessoas de alma maravilhosa. Pessoas que agregaram infinitos laços de beleza à meu tão cru ser.

Não posso ser imparcial, ou deveras literário, posto que trato de sentimentos quase palpáveis. Mão posso me abster de emoção ao lembrar dos abraços & rodopios com a Robs ["Roberta" é formal demais, e neste texto, me dou o direito de ser simplesmente orgânico]; o riso me inunda ao pensar em cada vez que tentei, sem muito sucesso, aliciar a Rô para o Lado Negro; tenho até hoje uma dívida com os metacarpos da Laura; as profundas & maravilhosas discussões com a Catxerê sobre religião, música, história ou o que quer que fosse; as lutas... Ahh... As lutas. Como me dói pensar em não mais sentir AQUELA dor. Cada sabre de luz quebrado, cada chute, cada soco, era mais que um mero golpe, mas uma celebração de algo que, acredito, sequer sabíamos o que era, mas tínhamos todos a consciência de que era muito importante. Hoje, escrevendo este texto, acho que sei do que se tratava...

Cada um, sem demagogia, dentro daquele lugar me ensinou um pouco mais a respeito de como caminhar na vida. Mariele, Rafael & Ariane, com seu refinadíssimo gosto musical; Ju Castellano [alguém tem alguma palavra suficientemente forte para descrevê-la? Eu desconheço então, deixo para quem a conhece e sabe do que falo.] & conseqüentemente, Marcel; Camila Federzoni, e sua tolerância zero - caráter dez mil; Ana Menezes, a única pessoa que consegue ficar alegre debaixo da chuva torrencial de SP; Anália (ou seria Laura?), que perfumava de beleza qualquer lugar - uma alma de sândalo; Nayara... ainda hei de estudar com essa pequena; Rafã e seus rabanetes - um companheiro que dispensa palavras, o verdadeiro Obi-Wan; Paulinho, o esquerdista mais adorável de que se tem notícia; Lígia... ah... ainda hei de vê-la muitas vezes por corredores acadêmicos; Vivi... e mensagens em Latim que nos fazem tão iguais; Manuel - Senpai; Kadu, o Trooper mais Bad motehrfucker da história; Fabi & a pororoca Jedi; Andreus... curtindo o bom & velho Tom Waits; galera da Academia Jedi... ensinaram a qualquer um a importância de viver uma vida com mais riso e menos peso nas costas; Rotta, uma pessoa que aprendi, de forma estranha, a respeitar; Ju Cavalcante, uma pessoa que me mostrou que nem sempre a violência é o melhor caminho para defender o mundo de barbaridades - Animal Liberation Sempre!!!; Lariss - pura poesia; Juninho (quem não aprendeu "regras canadenses" com ele, não viveu); Verônica, meu cavalo preferido; Fil & Johny, que não contam, pois são meus irmãos; Wagnão, o Viking; Cidy, que me fez entender que não se pode fugir dele - ele vai te encontrar e purpurinar sua vida; Jazz (um dia devolvo ou compro seu DVD do Asian Dub Foundation); Jubba, a essência da malandragem carioca com a seriedade paulistana; Grade... Pô, preciso falar alguma coisa do Grade??? Ele simplesmente é o Grade e isso basta, oras - e assim, vão passando pessoas absolutamente inesquecíveis...

Caso alguém não conste aqui, preciso lembrar que meu pensar não é tão eficiente quanto eu sentir

Star Wars para mim não é uma mera seqüência de filmes de ficção científica, ou mais uma produção hollywoodiana qualquer. É um significado que umtrapassa os limites da palavra "amplo" quando se trata de amizade e amor. E, por que não dizer, de Força???

Não vejo sentido em pôr fotos, mas o sentir não faz sentido, então, escolhi uma que considero muito especial. Este é o verdadeiro responsável por tudo isso ter acontecido. Todas as outras estão à disposição nas declarações sublinhadas.


Chanceler Palpatine, a.k.a. Darth Sidious.

Um ano que mudou minha vida.

John Williams: "The Imperial March"

domingo, 1 de março de 2009

Top 10 Suicide.

Saudações, nobres.

Então, quis imitar o que vi no Necas e acabei fazendo meu Top 10 das canções mais lindamente depressivas. Hope you enjoy.

  1. The Cure: "39" - "Eu costumava alimentar o fogo, mas o fogo está quase morto."
  2. Nina Simone: "Wild Is The Wind" - "Selvagem? Selvagem é o vento..."
  3. John Parish & PJ Harvey: "Is That All There Is?" - "Não. Comigo não. Eu não estou pronto para essa decepção final."
  4. this mortal coil: "My Father" - "Meu pai sempre disse que iríamos para a França... eu vivo em Roma, e nunca fui à França."
  5. Portishead: "Only You" - "Anos de frustração jazem lado a lado."
  6. Joy Division: "Day of the Lords" - "Não há espaço para os fracos. Onde isso vai acabar?"
  7. Diamanda Galás: "Gloomy Sunday" - "Com o último suspiro da minha alma, eu estarei abençoando você..."
  8. Bauhaus: "Who Killed Mr. Moonlight?" - "Alguém atirou na nostalgia pelas costas. Alguém atirou na nossa inocência, na sombra de seu sorriso."
  9. Lacrimosa: "Stumme Worte" - "Uma vez na vida, eu a desejei. Uma vez... repetidas e repetidas vezes..."
  10. Mia Martini: "Almeno Tu Nell'Universo" - "Você, com sentimento. Ao menos, você, no universo, não mudará. Para sempre. Me diga que sempre será sincero. Ao menos, você."
Recomendo todas as músicas acima listadas para momentos de tristeza extrema, mas por favor, nada de suicídio... E para terminar, pelo menos uma trilha sonora mais alegre.

Até, companheiros.

Les Villaines: "Skinhead Girl Warrior"

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Supremacia do Gueto.

"Guernica" - Pablo Picasso.
[Jaco Pastorius Big Band: "River People"]

É característico do ser humano aproximar-se de seus "pares", certo? Caso seus "ímpares" lhe causem mal, é absolutamente natural demonstrar-lhes repúdio, correto? Esta regra se aplica ao macro e ao microcosmo de nossas vidas sociais, não é? Mas o mundo é redondo, e se, ao nos distanciarmos de algo, ultrapassarmos o meridiano de Greenwich, a linha do Equador ou qualquer outra linha que corresponda a 180°, estaremos, na verdade, nos aproximando. Que triste saber disso.

[Jaco Pastorius Big Band: "Sirabhorn"]

Pois bem, nobres. Eu sempre fui a favor da união dos fracos contra a opressão dos fortes. E ainda o sou. Mas a amargura da idade adulta nos vai ensinando certas lições desagradáveis, porém necessárias.

[Jaco Pastorius Big Band: "Beaver Patrol"]

Ei, você. É, você aí que ia tomar um café porque o texto começou a parecer fascista & totalitário demais. Você sabia que, nos EUA, as crianças lêem "A Revolução dos Bichos", de George Orwell, todos os anos, a partir da 5ª série? Você por acaso sabe a razão disso? É para desencorajar atos de rebelião; para enfraquecer a idéia de resistência nestes jovens. Afinal, de qualquer forma, no final, não será mais possível diferenciar quem é homem e quem é porco, não é?

[John Patitucci: "Brazilian - Samba/Bailao"]


É intrigante ver como as extremas oposições se aproximam. Quando penso na extrema direita (Franco, Hitler, Mussolini, Salazar, Pinochet, Vargas) e os confronto com os ditos esquerdistas (Castro, Chávez, Lenin, Minn, Stalin, Tung) - olho para os resultados na população de suas respectivas nações. Qual a grande diferença.? A violência (física ou moral) não é o ponto chave aqui presente? Pois parece não haver, então, diferença ente porcos de esquerda e homens de direita, não é? Sim, mas isso é no âmbito do macro-universo.

[Marcus Miller: "Teen Town"]

Atenhamo-nos à realidade do micro-universo, ao alcançe de nossas mãos - e talvez, isso facilite a compreensão de minhas revolt.. errr... digo... politicamente conscientes palavras.

[Jaco Pastorius Big Band: "Las Olas"]


Ao sermos agredidos, nossa primeira reação é a auto preservação, vulgarmente conhecida como vingança, revanche, lei do tríplice retorno ou algum outro nome que minha estupid... err... digo... humildade literária me impede de recordar. Quando essa agressão é social em virtude de nossa origem, e se refere aos nossos brios & moral, provar que somos capazes quando o mundo nos julga incapaz é mais que um dever - é uma missão sagrada. E quando encontramos outros alienad... err... digo... indivíduos de origem semelhantemente humilde, unimo-nos por uma causa, e nossa missão ganha contornos de Cruzada contra o Satânico Sistema Capitalista.

[Jaco Pastorius: "Continuum"]


[Adendo: descobri semana passada que esse tal "sistema" é muito malvado e quer nos dominar. A parte chata é que ele quer nos dominar com coisas que eu gosto tanto...]
[John Patitucci: "Peace and Quiet Time"]
Oh, o Sistema. Como ele é grande. Como ele é forte. Como ele é mau!!! Haverá alguma maneira de vencê-lo? Oh, e agora, quem poderá nos defender desse sistema malfeitor?

[Charles Mingus: "Memories of You"]

EU!!!
Sim, é o Polegar Vermelho.
..

Companheiros, não "priemos cânico", eu sei como defendê-los deste sistema maligno. Eu tenho a solução. [E tenho também camisetas exclusivas do Che Guevara por apenas R$ 18,00. Últimas peças.] Companheiros & companheiras, o gueto é forte como o sistema. Só precisamos usar nossas armas [marreta biônica do Polegar Vermelho por R$ 120,00. Original, na promoção]. Sigam-me, eu sei o caminho.


[Victor Wooten: "Sifu"]

Nessa brincadeira, é engraçado ver como o Polegar Vermelho usa a revolta de seus títer... err... digo... companheiros a favor de uma causa teoricamente em comum.

[Charles Mingus: "Sere
de In Blue"]

Companheiros e companheiras! Unam-se a nossa causa com mais força [e mais camisetas do Che Guevara - agora a R$ 20,00 - reflexos da crise no Satânico Sistema ]. Nosso poder aumenta a cada dia. Em breve, estaremos prontos para derrubar os porcos [ou seriam "homens"?] capitalistas da elite burguesa. [Derrube a elite burguesa com estilo: Boinas vermelhas por somente R$ 15,00!!! Preço de fábrica (Made In Taiwan)] O Gueto é a oposição ao sistema. Sigam-me, eu sou o caminho.

[Jaco Pastorius: "Jaco Reggae"]

Pois é, todos, da direita e da esquerda, são iguais, mas creio que alguns sejam mais iguais que os outros...

Alemanha sobre todos! Sieg Heil!!! [ops, grito errado] Companheiros e companheiras! A hora chegou! É o momento de tomarmos em punho nossas foices & martelos, destruir tudo o que há de sujo, grotesco, capitalista, elitista, globalizado, americanizado e violento, neste mundo cheio de shoppings, megacorporações, fast food, internet, laptops, orlut, MSN, tênis Nike, grifes... ai... boinas vermelhas super estilosas, camisetas lindas do Che Guevara sendo vendidas pela Diesel... ai... governos corruptos, com todo esse dinheiro que nós não queremos... [...] ... não, nós não queremos!!! Vão lá, compaheiros, destruam tudo e depois me contem como foi... [o gueto é parte do sistema, mas isso eles não podem saber...]

No momento em que a parcela vermelha do gueto se diferencia do resto para ser "mais gueto," ela se aproxima daquilo que mais afirma odiar. De fato, os "companheiros e companheiras" foram à luta. Foram destruir o Sistema Satânico. Alguns pereceram em campo de batalha. Mas quando voltaram ao gueto, estranhamente, viram a esquerda e a direita jogando pôquer [ou seria truco, mais "do gueto"? Não me recordo...] - e não conseguiram diferenciar quem era homem e quem era porco...





















"Lenin" - Diego Rivera.

"Aquele que luta com monstros deve acautelar-se

Para um monstro também não vir a se tornar.
Pois se olhares profundamente dentro do abismo
O abismo olhará profundamente dentro de ti"

Para Além do Bem e do Mal
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm.



Marcus Miller: "Juju"

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Fio dum Burro!!!

[Ana Carolina: "Não Fale Desse Jeito"]

Três pizzas, por gentileza.

Vamos para a praia, amiga???
Mas está chovendo!!!
Sim, por isso!!!

Trazer 2 chinelos é exagero? Não quando você conta com a externalidade "Michele"

[Maria Rita: "Encontros & Despedidas"]

Vai demorar muito para as pizzas chegarem?
Nada. Em alguns minutinhos.

PEDRIIIINHOOOOO!!! CALA A BOOOCA, MOLEEEQUEEE!!!!!!

Então, eu estou tremendo porque eu nunca comi o cu de um leão antes.

É Vic Vaporub, pra num doer na tua garganta.

Pra apagar a bunda do vagalume, só metendo o dedo. [esta pérola ficou sem resposta em virtude dos 14 anos do pentelho]

[Zé Ramalho: "Ave de Prata"]

Amigo, já faz uma hora que pedimos a pizza e nada.

Às vezes, você ri e ninguem liga. Às vezes, você chora e ninguém liga. Experimente peidar uma vez só.

[Vanessa da Mata: "Eu Quero Enfeitar Você"]

Putz, até a... a... hmm... a "Feliz" está triste com a demora da Pizza. A situação é grave.

Eita, putaquipaíu!

Conhece a piada do pintinho que não tinha cu? Ele foi peidar e explodiu

Papai da mamãe: Ingrid, quem é fio dum burro?
Filha da mamãe: A mamãe!

[Chico Buarque: "De Sua Formosura"]

Mano, acho que a Maraya é narcoléptica. Ou desmaiou de tanto esperar a pizza que faz mais de duas horas que a gente pediu.

A terrível "Tubaraya".

Ellen. Ellen, olha pra cá. Ellen. Ellen. Ellen. Ellen, olha aqui. Ellen. Oh, Ellen. Ellen. Ellen, aqui, na água. Oh, Ellen. Ellen, olha aqui. Ellen. Ellen. Ellen. Ellen. Oh, Ellen, eu sei afundar. Ellen. Ellen . Oh, Ellen. Ellen, olha aqui. Ellen. Ellen. Ellen. Ellen, eu sei mergulhar. Ellen. Ellen. Ellen. Elleen. Ellen. Elleen. Ellen, eu sei fazer a dança do siri. Ellen. Ellen. Elleen. Oh, Ellen. Elleeeeeeeeeen. Ellen . Oh, Elleen. Ellen, olha aqui. Ellen. Ellen. Elleen. Ellen. Oh, Eeeeeeeeeeeeeeeeeelleeeeeeeeeeeen. Ellen. Eeeeeeeelleeeeeeen . Oh, Ellen. Ellen, olha aqui. Ellen. Eeeeeeeeeelleeeeeeeen. Ellen. Eeeeeeeelleeeeeeeen. Eeeeeeeelleeeeeeeeeeeeeen. Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeelleeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeen. Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeelleeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeen.
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEELLEEEEEEEEEEEEEEEN!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


[Cordel do Fogo Encantado: "Vida e Morte Starley"]

Meu, aquele casal chegou depois de nós e já receberam a pizza. PUTAQUIPARIU DE PIZZADOCARALHO!!!

Parabéns, quantos anos? Hã? Hmm... vai morrer cedo, hein???

Oh, meu fio, fique quietinho, vice.

[na igreja] Papai do céu. Papai do céu. Oto papai du céu. [e ao se deparar com um Cristo todo arrebentado & ensanguentado] - Hmm, esse é satanás... [pérolas secretas de Ingrid]

Então, aquela espuma do mar, sabe? As baleias transam no mar. O penis de uma baleia azul tem 6 metros de comprimento, imagine quantos litros de sêmem são lançados ao mar. Levando em consideração que as baleias são muitas, e fazem sexo mais de uma vez por ano, e aliando a isso o fato de sairmos grudentos do mar, podemos concluir que a espum marinha é formada, principalmente, por porra de baleia.
VERDADE?????? eca!!!

ARAGÃO!

David, tenha modos.

Então, como eu ia dizendo, Pitágoras descobriu que a Terra era redonda [antes, imaginava-se que ela era um cubo]. Aí veio Pedro Álvares Cabral e constatou, quando em uma viagem, ele se encontrou com Pitágoras no meio do caminho, ou no caso, no meio do mundo, Londres, que fica no Equador.

[Marisa Monte: "Até Parece"]

Mesa 15, esperando três pizzas!!! ZZZZZZZZZZZZZZZ... Pode deixá-las na cabeça do David.

Lapada na rachada!!!

NÓS VOLTAMOS DA BALADA POR CAUSA DOS SEUS GASES???

David, amendoim ativa a masculinidade.
No toba?

Mistooo!!!

EITAPORRA!!!


Eu corri, mas achei que ela fosse desistir.

Você só pensa em pipa, é?
[Pelo menos, eu penso]

Vai dormir, oh cabeça de frango!!!

Briga com o sobrinho.
Bate no sobrinho.
Mas na hora da balada
Ele toma cacetada [Toma! T-T-Toma!]

Eu vô mandar um papo reto.
Eu vô dizer cumequié.
Esse papo de cacete
Serve só para o Dudé.

Eu vô mandar um papo reto
Para todo o meu Brasil.
O Dudé perdeu moral
Depois que colocou o DIU.

[Marisa Monte: "Preciso Me Encontrar"]

Camarada, tem três horas que nós pedimos três pizzas. Vocês vão nos dar três desculpas, ou vão entregar logo as pizzas encantadas? A menininha ali até desmaiou [na mesa, e posteriormente, no banheiro] de tanto esperar!!!

Você tem sangue loiro? Fala a verdade. Você tinge a sobrancelha???
Ah, desculpe se eu ofendi sua inteligência...

Cara de cu com hafta.

Então, é uma sopa com cenoura, batata e RE-PO-LHO!!!

Ai, acho que eu machuquei o pé...

[Cordel do Fogo Encantado: "Ela Disse Assim (ou A Teus Pés)"]

Então, a pizza vai fazer aniversário aí no forno???

Crepe Creepe. Crepe Crepe. Crepe. Creepee. Creepe. CREEEEPEEEE!!!

AI, MINHA NOSSA, UM SIRI!!!

[Ana Carolina: "Sen.Ti.Mentos"]

PIIIIIIIZZAAAAAA. PIIIIIIIZZAAAAAAA!!!!!!!!!!!!

Ei, pra que vocês usam isso aí?
Ah, é pra pegar corrupto.
Hmm, deviam levar isso pro Senado, então... rsrsrs.

São elas naquele ônibus?
Lógico. Olha, uma toda sorridente, outra anãzinha com sono e a outra brigando até com a lâmpada do ônibus. Só podem ser Lígia, Michele e Ju.

Tomatinho vermelho
Pela estrada rolou. Rolou.
Um grande caminhão veio
E o tomatinho esmagou.
COITAAAAAAAAAAAAAAAAAAADO do tomatinho.
POOOOOOOOOOOOOOBRE do tomatinho.
O tomatinho verme...LHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!
Catchup virou.

Uma desgraçada cagou na água. Tomara que morra com o cu cheio de ferida.

[Gal Costa: "Mal Secreto"]

Senhor, sua pizza já está saindo, só mais um minutinho.
Ah, para quem já esperou quase quatro horas, né?

Então, quando você faz uma arte marcial como é o Kickboxing, você acaba ganhando um controle mental muito grando, afinal, você é uma arma mortal.
[algumas horas depois...] QUEM TÁ DE IGNORÂNCIA AQUI, HEIN??? VOU DERRUBAR. VOU DESTRUIR!!! WROAAAAHHHRRRR!!!!!!!!!!!

NÃO, PORQUE A MICHELE, A ELLEN.. AI, AQUELA JULIANA, ENTÃO, NEM SE FALA, NÉ. SÃO O MAU-HUMOR EM PESSOA. SÓ A FELIZ QUE É MAIS BEM-HUMORADA MESMO, NÉ... MAS DE RESTO... [e neste momento, devido aos altos decibéis aqui expressos pela tecla Caps Lock e pelo botão "Largest", eu, que tenho sono de urso polar, acordo.]

[Chico Buarque: "Sem Compromisso"]

Tudo bem agora?
Bom, booom mesmo, não tá, mas a gente consegue conviver com isso e nossos corações permanecem abertos.

Eu sempre pensei que nunca fosse encontrar alguém mais mal-humorada que Kéia. Até que apareceu: Juliana!!! Oh, Lígia, você, tão tranqüila, tão bem-humorada... como agüenta essas duas?

[Adriana Calcanhotto: "Mentiras"]

Logicamente, há muito desta viagem que não foi lembrado neste momento de descontração, mas alguns pontos relevantes e divertidos ficam aqui, como homenagem a todos os que fizeram destas férias a balbúrdia que elas foram.

E se alguém se sentiu ofendido, ou está chorando de tanto rir, deixo uma última mensagem:

Chora, chora, chora.
Para de chorar.
Põe a mão na cabeça.
A outra na cintura.
Dá um remelexo.
Parô?


Parô?