Tudo que eu odeio se mesclando a tudo que eu amo. Isso é Dulce. Mas não qualquer Dulce. Esta é a Dulce que chegou como um belíssimo e inesperado entardecer, atacando minhas retinas doentes. Deve ter sido algum ataque dotado de grande violência, pois agora, só vejo o sangue espalhado. Vejo tudo em Vermelho-Sangue. Será que foi a violência?
Me espanta, sua passagem (efêmera, como tudo aquilo que a ela se refere) por diferentes universos, porém, com um encantamento repugnante único. Um amor odiável único. Ao sentí-la em meio às fantasias de aeromoça, nada poderia passar por minha mente a não ser o repúdio à vulgaridade. Mas não.
Ao vê-la envolta em simples folhas de papel rasgado, tentando em vão, se proteger do ataque torrencial, eu nada poderia fazer a não ser, assim como outros fotógrafos, tomá-la por estúpida. Mas não.
Ao me deparar com seu cigarro e seu desprendimento de regras e de sanidade, todo meu moralismo me leva a recriminá-la. Mas, mais uma vez, e outra vez, e repetidas vezes, não.
Por quê? Por que, porra! (eis aqui meu moralismo falso, que me abandona ao menor sinal de descontrole. Talvez, se eu tivesse algum desprendimento de regras e sanidade...)
Não consigo conter o furacão de palavras silenciosas que me inundam ao deparar-me, cada vez mais e cada vez mais com a Dulce - Vermelho-Sangue que decidiu se instalar definitivamente no fundo das minhas retinas! Nem quando a vejo entre palavras e silêncio; nem quando me deparo com outros que, assim como eu, conseguiram amar e odiar Dulce inúmeras vezes.
Ei, eu amei Dulce? Isso não é racionalmente possível. Dulce é tudo que eu desprezo. Todas as suas atitudes me enojam. Sua liberdade vulgar me causa asco.
Sua liberdade vulgar me causa asco. Todas as suas atitudes me enojam. A Dulce - Vermelho-Sangue é tudo que eu desprezo. Isso não é racionalmente possível. Mas eu amei Dulce.
(Vejamos.. talvez, eu tenha um certo desprendimento de regras e sanidade...)
Não qualquer Dulce. A Dulce - Vermelho-Sangue que não abandona minhas retinas, que agora, só vêem em vermelho. Vermelho-Sangue.
Pois é, acabo de descobrir que não. Descubro que agora, só enxergo
Dulce - Vermelho-Sangue.
Dulce - Vermelho-Sangue.
Me espanta, sua passagem (efêmera, como tudo aquilo que a ela se refere) por diferentes universos, porém, com um encantamento repugnante único. Um amor odiável único. Ao sentí-la em meio às fantasias de aeromoça, nada poderia passar por minha mente a não ser o repúdio à vulgaridade. Mas não.
Ao vê-la envolta em simples folhas de papel rasgado, tentando em vão, se proteger do ataque torrencial, eu nada poderia fazer a não ser, assim como outros fotógrafos, tomá-la por estúpida. Mas não.
Ao me deparar com seu cigarro e seu desprendimento de regras e de sanidade, todo meu moralismo me leva a recriminá-la. Mas, mais uma vez, e outra vez, e repetidas vezes, não.
Por quê? Por que, porra! (eis aqui meu moralismo falso, que me abandona ao menor sinal de descontrole. Talvez, se eu tivesse algum desprendimento de regras e sanidade...)
Não consigo conter o furacão de palavras silenciosas que me inundam ao deparar-me, cada vez mais e cada vez mais com a Dulce - Vermelho-Sangue que decidiu se instalar definitivamente no fundo das minhas retinas! Nem quando a vejo entre palavras e silêncio; nem quando me deparo com outros que, assim como eu, conseguiram amar e odiar Dulce inúmeras vezes.
Ei, eu amei Dulce? Isso não é racionalmente possível. Dulce é tudo que eu desprezo. Todas as suas atitudes me enojam. Sua liberdade vulgar me causa asco.
Sua liberdade vulgar me causa asco. Todas as suas atitudes me enojam. A Dulce - Vermelho-Sangue é tudo que eu desprezo. Isso não é racionalmente possível. Mas eu amei Dulce.
(Vejamos.. talvez, eu tenha um certo desprendimento de regras e sanidade...)
Não qualquer Dulce. A Dulce - Vermelho-Sangue que não abandona minhas retinas, que agora, só vêem em vermelho. Vermelho-Sangue.
Dulce nasceu de si mesma uma flor de lótus;
inventou todas as ciências em meio à chuva torrencial do mundo de sofismas;
voltou às suas origens como a serpente que devora a própria cauda;
foi silenciada em meio a palavras como as que me insufla;
chegou ao paraíso da excomunhão e ao inferno da canonização
e insiste em me ferir a retina de Vermelho.
Inebrio-me de Dulce - Vermelho-Sangue e espero sua próxima atitude odiosamente apaixonante...
this Mortal coil: "(Nothing But) Blood"