[Laibach: “Nippon”]
Nós somos o povo escolhido por Deus.
Nós representamos todo o sofrimento e toda a superação, e isso nos confere a perfeição sob os olhos do Senhor.
Nós baseamos a justificativa de nossas ações em verdades que são genuínas somente para nós.
Nós havemos de encontrar o Paraíso, e se, para que isto ocorra, alguns devam ser sacrificados, que assim o seja.
Nós defendemos nosso solo sagrado, e se, para que isto ocorra, alguns devam ser sacrificados, que assim o seja.
Nós quase fomos destruídos por aqueles que não demonstram o mínimo de compaixão ao defender seus interesses. Verdadeiros monstros.
Nós destruímos quem cruzar nosso caminho, pois defendemos sem misericórdia nossa honra e nossos interesses. Verdadeiros heróis.
Nossa Terra Sagrada foi usurpada por um povo de crenças bárbaras e costumes repugnantes, mas havemos de limpar nosso amado solo destes vermes imundos.
A supremacia de uma raça é uma barbárie sem igual. A única supremacia que pode ser defendida, por ser absolutamente diferente, é a supremacia do credo. Do nosso credo.
Vivemos sob a glória de Deus, e abençoados com o dinheiro que corre pelo mesmo mundo dos pagãos.
[Christian Death: “Stairs – Uncertain Journey”]
Controlamos a maior nação do mundo, e graças a eles, podemos manter nosso Estado, tendo como bode expiatório o povo que outrora [quando abandonamos nossa tão sacra terra] nos usurpou.
Nós demonstramos como sobrevivemos a tudo, simplesmente sendo mais violentos e destruidores que aqueles que tentaram nos eliminar.
[Celtic Frost: “Necromantical Screams”]
Nós fechamos um círculo de Poder indissolúvel, mas isso não representa, de forma alguma, segregacionismo ou apartheid.
Nós exaltamos nossa superioridade perante o resto do mundo, mas não nos comparamos aos monstros que planejavam nossa destruição.
Nosso poder é tão evidente que qualquer manifestação que nos ofenda, ou que cite os que planejaram nossa absoluta extinção, é considerada crime, passível de sanções legais.
Estamos acima da liberdade de expressão.
Estamos acima da lei, pois nossa lei monetária é a que orienta o mundo.
O mundo será eternamente responsável por nosso sofrimento, logo, estamos livres de qualquer responsabilidade.
O povo inferior que disputa, em vão, nosso solo sagrado conosco, haverá de sucumbir perante a “demonização” realizada por aqueles que nos servem.
O sangue dos cordeiros que nos protegeu a caminho de Canaã será mais uma vez derramado.
Nosso livro sagrado diz: “Não ajuntais tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem.”, mas mesmo assim, os bancos da nação mais poderosa do mundo estão recheados do nosso capital.
Nossa estrela sextavada é tão manchada de sangue quanto as suásticas usadas por Hitler ou a foice e o martelo erguidos por Stalin, mas ainda assim é visto como símbolo de orgulho.
Nós temos orgulho em ser sionistas.
Bandeira da OLP.
[this mortal coil: “Carolyn's Song”]
Israel é um Estado Terrorista. Palestinos foram sumariamente expulsos de terras que ocupavam a gerações, em um processo muito semelhante ao de Varsóvia. A supremacia do credo judaico me faz lembrar tal supremacia ariana. Enfim, os sionistas não estão muito longe dos nazistas, mas há uma diferença entre as duas correntes de pensamento: os Nazistas são assumidamente crentes em sua superioridade, os sionistas, não.
E tudo isso por ver uma camiseta com a estrela de Davi, tendo os seguintes dizeres: “Israel: O Povo escolhido por Deus”. Eu teria vergonha de ter como meu povo escolhido um Estado Terrorista.
Ludwig von Beethoven: "Moonlight Sonata"